Em um passado não muito distante, comprar a crédito não era tarefa fácil. Isto porque diante da perspectiva de inadimplência, o comércio exigia, com muita freqüência, além de inúmeros documentos, a presença de um avalista. E convenhamos, era quase sempre, constrangedor, solicitar, ou ser solicitado, assumir tal compromisso, diante das conseqüências possíveis. Por outro lado, ter acesso a um cartão de crédito ou cheque especial, pressupunha uma série de condições, a começar pela magnitude do rendimento comprovado, o que restringia a oferta de crédito para poucos.
1- Não confunda crédito com dinheiro próprio. Portanto, use-o com parcimônia, e apenas em casos de extrema necessidade;
2- Organize-se. Não esqueça as datas de vencimento de suas contas, pois, neste caso, você estará tendo despesas adicionais (juros e multas) por simples falta de planejamento;
3- Cartão de crédito - Não esqueça que sua taxa de juros é a maior do mercado financeiro nacional;
4- Cartão de crédito - Todo cuidado é pouco com as “facilidades” que o banco oferece para você pagar a dívida. Fuja do pagamento mínimo;
5- Não gaste mais do que você ganha. Seja uma pessoa superavitária;
6- Se nenhum crédito limita suas decisões, crédito fácil demais atrapalha. Via de regra, induz a um endividamento excessivo;
7- Não esqueça de conferir seu extrato bancário. Não é incomum o banco “errar” e fazer cobranças indevidas;
8- Mesmo quem tem renda elevada pode vivenciar situações desagradáveis se esquecer que tem uma restrição orçamentária, qual seja, não se deve gastar mais do que recebe.
Isso posto, é bom não esquecer que embora o cartão de crédito não seja dinheiro, exerce sua função e, o que é mais importante, é pago com dinheiro.
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